RESUMO
Neste artigo demonstramos, a partir de uma replicação qualitativa de um estudo quantitativo, que os sistemas fechados de interação - aqui denominados capital social - e os abertos - laços fracos - são fenômenos de natureza distinta e, consequentemente, desempenham funções distintas na determinação da capacidade de articulação coletiva de indivíduos e no grau de eficácia de ações coletivas. A hipótese principal do artigo é que, enquanto capital social tem a ver com maior capacidade dos membros da comunidade para articular mobilização social, os laços fracos dizem respeito à capacidade de a comunidade conseguir benefícios, como saneamento básico, segurança pública, transporte coletivo, saúde e lazer - aqui denominada eficácia coletiva. A metodologia adotada baseia-se na replicação qualitativa de um survey, com três estudos de caso em comunidades periféricas da Região Metropolitana de Belo Horizonte, sobre a importância dos laços fracos para a ação eficaz da comunidade diante do poder público.(AU)
Assuntos
Redes Comunitárias , Organização Social , Organização Comunitária , Anomia (Social) , EficáciaRESUMO
Neste artigo demonstramos, a partir de uma replicação qualitativa de um estudo quantitativo, que os sistemas fechados de interação - aqui denominados capital social - e os abertos - laços fracos - são fenômenos de natureza distinta e, consequentemente, desempenham funções distintas na determinação da capacidade de articulação coletiva de indivíduos e no grau de eficácia de ações coletivas. A hipótese principal do artigo é que, enquanto capital social tem a ver com maior capacidade dos membros da comunidade para articular mobilização social, os laços fracos dizem respeito à capacidade de a comunidade conseguir benefícios, como saneamento básico, segurança pública, transporte coletivo, saúde e lazer - aqui denominada eficácia coletiva. A metodologia adotada baseia-se na replicação qualitativa de um survey, com três estudos de caso em comunidades periféricas da Região Metropolitana de Belo Horizonte, sobre a importância dos laços fracos para a ação eficaz da comunidade diante do poder público.
Assuntos
Anomia (Social) , Organização Comunitária , Redes Comunitárias , Eficácia , Organização SocialRESUMO
Este artigo caracteriza o processo de implementacao do ciclo basico na universidade brasileira. Do universo de instituicoes de ensino superior, foram escolhidas, intencionalmente, sete universidades para estudo em profudidade. Procurou-se controlar fatores de diversas ordens: tempo de criacao, prestigio institucional, regime juridico da propriedade e o carater leigo ou confessional das universidades. Em cada uma das sete universidades, tentou-se reconstruir a trajetoria do processo de implantacao. Da analise do primeiro momento da implantacao do ciclo basico, ficaram configurados quatro estilos dominantes ou modelos de implementacao do primeiro ciclo: o ortodoxo, o adaptativo, o instrumental e o conservador. O desdobrar da implantacao do ciclo basico levou, entretanto, a convergeancias e, com o passar dos anos, foi gradativamente desativado. A pesquisa procura compreender os determinantes que levaram a essas convergencias e ao fracasso da experiencia.